Sobre nós
A Associação Oncológica do Algarve, fundada a 1 de Julho de 1994, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, de utilidade pública e com fins de saúde. Fique a conhecer melhor a AOA, o seu fundador e os valores pelos quais nos regemos.
O NOSSO FUNDADOR
A história da AOA começa a 1990, com a implementação da consulta de senologia no então Hospital Distrital do Algarve em Faro, pelo esforço e determinação do médico-cirurgião Dr. Santos Pereira, fundador e ex-presidente da AOA. Foi após ter tido acesso às estatísticas, referentes às cirurgias de casos de cancro da mama no seu hospital, que tornou-se evidente que haviam casos de patologia mamária desvalorizados no Algarve, motivando-o assim para lutar pela implementação desta consulta.
Posteriormente, em 1993, viria a ser criado o Núcleo de Senologia, uma mais-valia na deteção precoce do cancro, embora as suas consultas fossem ainda relativamente desconhecidas pela população algarvia. Foi da necessidade divulgar a Consulta de Senologia e de educar a população algarvia para visitarem o seu médico se observarem a existência algum sinal de alerta, nomeadamente um nódulo no seio, ulceração ou corrimento mamário, que foi criada a 1 de julho de 1994 a Associação Oncológica do Algarve.
A NOSSA HISTÓRIA
Em meados da década de 90, um grupo de amigos foi convidado a estar presente numa casa da Quinta do Eucalipto, a fim de ouvirem e opinarem sobre a criação de uma associação de luta contra o cancro e apoio ao doente oncológico na região. Todos se confessaram solidários para com a causa, e todos se mostraram disponíveis para colaborar, crentes que o projeto tinha fundamentação humana e social para ser implementado no Algarve.
Tempos depois, surgiu a Associação Oncológica do Algarve (AOA), uma Instituição Particular de Solidariedade Social, de Utilidade Pública, sem fins lucrativos, constituída por voluntários.
Iniciámos a nossa atividade precisamente com a divulgação de noções elementares sobre o cancro, informando e sensibilizando a população, nas escolas, feiras, juntas de freguesia, recintos desportivos e culturais, entre outros.
A expectativa era de que a sensibilização/educação para a temática do cancro, e consequente evolução no nível de conhecimentos da população, contribuiria não só para um diagnóstico mais precoce da doença, mas também para a exigência de um tratamento mais atempado.
A AOA preparou então as suas infra-estruturas com grupos de voluntários disponíveis para fazerem o trabalho de informação sobre o cancro e, com vista a dar apoio aos doentes e seus familiares, criou uma Consulta de Psicologia, posteriormente uma Consulta de Psiquiatria e, ainda mais tarde, uma Consulta de Apoio Jurídico ao doente oncológico.
Conquistas
RASTREIO DO CANCRO NA MAMA NO ALGARVE
Iniciado a Setembro de 2005, o até então inexistente Rastreio do Cancro da Mama no Algarve abrange todas as mulheres residentes na região entre os 50 e os 69 anos, sendo a principal forma de diagnóstico precoce da patologia mamária no Algarve.
Este projeto é realizado através de uma parceria da AOA com Administração Regional de Saúde do Algarve (ARS Algarve), e foi distinguido com o 1º Prémio na categoria Parcerias em Saúde, dos prémios Hospital do Futuro 2007/2008, iniciativa que destaca e galardoa desde 2004/2005, as pessoas e organizações que mais contribuíram, em cada ano, para o desenvolvimento das organizações da Saúde em Portugal.
Para a concretização deste projeto a AOA adquiriu uma unidade móvel de rastreio, financiada através de eventos angariação de fundos da AOA como a Mamamaratona, através do programa Saúde XX1 e apoios da comunidade. Graças a este investimento, o Algarve tem hoje uma sala, preparada com todo o equipamento necessário à realização da mamografia, a percorrer todos os concelhos da região sucessivamente, ao longo de cerca de 2 anos (1 volta), com permanência em cada concelho por um período variável de 2 semanas até 1 mês ou mais, conforme a sua dimensão e densidade populacional, rastreando mais de 15 mil mulheres por ano e sendo reconhecido como o rastreio com maior taxa de adesão do país.
CLÍNICA DE RADIONCOLOGIA DO ALGARVE
Inaugurada a 29 de Junho de 2006, a Unidade de Radioterapia do Algarve é a 1ª unidade de radioterapia a sul do Tejo. Realizando mais de 19 mil tratamentos por ano a cerca de 700 utentes, a criação desta unidade veio evitar o deslocamento de doentes a Lisboa para tratamentos diários de radioterapia, com duração entre 4 a 6 semanas consecutivas. Em 2017, entrou em funcionamento o Acelerador Linear TRUE BEAM, tendo os primeiros tratamentos ocorrido em Julho de 2017.Este acelerador permitiu utilizar novas técnicas no tratamento dos utentes. possibilitando uma maior precisão na distribuição da dose no tratamento do tumor e com maior eficiência, sujeitando o doente oncológico a menos tempo de exposição à radiação. Por outro lado, estas técnicas implicam também uma menor irradiação ao tecido saudável adjacente.
UNIDADE MÓVEL RASTREIO CANCRO DA MAMA – PINKY
Inaugurada em 2017, implicou um investimento de cerca de meio milhão de euros, substituiu a unidade móvel anterior com mais de 10 anos. Equipada com o equipamento mais avançado a nível de rastreio do cancro da mama, tecnologia de tomossíntese, permite com menos radiação um melhor diagnóstico.
UNIDADE MÓVEL – WILLY
Adquirida em 2018, através do esforço conjunto entre a AOA, o Rotary Club Estoi Palace International e o Wolf Valley Charity Fund, representou um investimento inicial de 27.000,00€, que irá permitir, que à semelhança do Rastreio do Cancro da Mama, toda a região Algarvia seja percorrida, oferecendo à população mais rastreios e preciosa informação sobre a problemática do cancro. Desta forma a AOA poderá chegar ao maior número de pessoas e, sobretudo, chegar aqueles que poderão ter maior dificuldade em recorrer a serviços de saúde, diminuindo assim também assimetrias sociais. Realizar despiste ao cancro cutâneo, dada a elevada exposição que a população algarvia tem a esta patologia. Efetuar rastreio à DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica), como forma de despiste do cancro do pulmão e sua eventual prevenção.
Projetos
CASA FLOR DAS DUNAS
A Associação Oncológica do Algarve acha importante a existência de um alojamento temporário para os doentes que têm necessidade de fazer tratamento de radioterapia em Faro, Algarve. Uma vez que os doentes vêm de diferentes partes da Região, tornou-se prioritário a preocupação com o seu alojamento. Assim, o próximo projecto da é AOA construir uma casa com esta finalidade, perto da Unidade de Radioterapia. O nome “Casa Flor das Dunas” tem origem numa flor selvagem, que se encontra na orla marítima e falésias do Algarve, denominada “Armeria”. Esta flor cor-de-rosa, embora frágil, é muito resistente às intempéries e foi por esta razão que se tornou o símbolo desta casa tão especial. Assim sendo, ela tornou-se o ícone de “Casa Flor das Dunas”.
A Equipa
A Associação Oncológica do Algarve tem uma equipa ao seu dispor capaz de dar resposta nas mais variadas frentes.
Presidente: Maria de Lurdes Santos Pereira
Vice-Presidente: Maria José Pires
Tesoureiro: Jaime Ferreira
Assessora do Conselho de Administração: Susana Rodrigues
Administrativa Rastreios: Fernanda Godinho
Administrativa: Paula Borges
Gabinete de Comunicação: Lénia Maria e Carla Caboz
Gabinete de Psico-oncologia: Patrícia Elias e Mariana Cortesão